Certa madrugada, revisitando as bandas que ouvia na minha adolescência, encontrei um documentário que julgo ser muito pertinente à temática deste blog, principalmente em relação ao texto “Música: arte ou entretenimento?”. Dirigido por Ashley Greyson e publicado no ano de 2006, Strong Enough To Break ilustra todos os obstáculos que as bandas encontram para produzir e lançar um disco no mercado.
A história real se passa com a banda estadunidense Hanson, entre os anos de 2001 e 2004. Todo o processo de produção e gravação foi registrado, incluindo conversas com produtores e diretores da gravadora Island Def Jam. Após três longos anos de muitas frustrações e impedida de fazer um trabalho de acordo com a sua identidade, a banda rompe o contrato com a IDJ, lança o seu terceiro álbum de estúdio, intitulado Underneath, e também o seu próprio selo, a 3 Car Garage Records, tornando-se uma das mais bem sucedidas bandas no cenário independente.
Ao longo de 13 episódios de aproximadamente 6 ou 8 minutos, o documentário evidencia a cruel realidade da indústria fonográfica e a relação autoritária perante os artistas. Preocupados apenas em lançar um hit nas rádios, todo o trabalho artístico é desvalorizado e subjugado ao mercado. A música passa a ser apenas uma simples mercadoria, um produto comercial cujo propósito é gerar lucros, isenta de qualquer compromisso com a arte e com a sociedade.
Quero chamar a atenção do leitor para a sua responsabilidade nessa problemática. Aceitar a imposição do mercado é permitir que a música seja aprisionada, padronizada, mascarada e transformada em algo que, em sua essência, ela não é. Limitar-se a ouvir ou produzir somente “hits radiofônicos” é participar diretamente de todo esse processo de forma passiva, negando a liberdade, a criatividade e a diversidade artística em favor da indústria e do lucro de poucos. Cabe a todos nós o rompimento com esse sistema musical perverso e a exigência de um verdadeiramente popular, voltado aos interesses da sociedade, sem barreiras que impeçam a arte de ser livremente produzida e acessada. Apenas arte em benefício de todos!
A história real se passa com a banda estadunidense Hanson, entre os anos de 2001 e 2004. Todo o processo de produção e gravação foi registrado, incluindo conversas com produtores e diretores da gravadora Island Def Jam. Após três longos anos de muitas frustrações e impedida de fazer um trabalho de acordo com a sua identidade, a banda rompe o contrato com a IDJ, lança o seu terceiro álbum de estúdio, intitulado Underneath, e também o seu próprio selo, a 3 Car Garage Records, tornando-se uma das mais bem sucedidas bandas no cenário independente.
Ao longo de 13 episódios de aproximadamente 6 ou 8 minutos, o documentário evidencia a cruel realidade da indústria fonográfica e a relação autoritária perante os artistas. Preocupados apenas em lançar um hit nas rádios, todo o trabalho artístico é desvalorizado e subjugado ao mercado. A música passa a ser apenas uma simples mercadoria, um produto comercial cujo propósito é gerar lucros, isenta de qualquer compromisso com a arte e com a sociedade.
Quero chamar a atenção do leitor para a sua responsabilidade nessa problemática. Aceitar a imposição do mercado é permitir que a música seja aprisionada, padronizada, mascarada e transformada em algo que, em sua essência, ela não é. Limitar-se a ouvir ou produzir somente “hits radiofônicos” é participar diretamente de todo esse processo de forma passiva, negando a liberdade, a criatividade e a diversidade artística em favor da indústria e do lucro de poucos. Cabe a todos nós o rompimento com esse sistema musical perverso e a exigência de um verdadeiramente popular, voltado aos interesses da sociedade, sem barreiras que impeçam a arte de ser livremente produzida e acessada. Apenas arte em benefício de todos!
Assista aos episódios legendados:
mandou bem hein mocinha?
ResponderExcluirMuito bom mesmo o texto e vou concordar sem criar polêmica pq eu to virado na porra com as rádios que hoje vivem da música, pra minha sorte ainda existem rádios independentes e algumas poucas faladas como uma que escuto bastante.
Cara, ta chato pra caramba sintonizar em uma rádio e sempre tocarem os mesmos RUÍDOS chatos que são camuflados e piorados muitas vezes com o famoso Auto Tune.
Meu, ta foda! TÔ pegando várias músicas da década de 90, copiando meus cds antigos pro pc pq n tem nada que preste sendo tocado. Todos os ritmos estão decadentes, meu rock então ta f*dido!
PS: to insano hoje
muito legal essa materia,gosto muito de hanson...pena que essa industria musical brasileira só quer ouvir creu e as mulheres alguma fruta
ResponderExcluirQuem gosta de música, deveria assistir a esse documentário! E tem legenda, é só habilitar...
ResponderExcluirMuito bom seu blog!
ResponderExcluirParabéns pelo layout e pelo domínio no assunto :)
Boa semana!
doidooo, c jah foi pah o ídolos?
ResponderExcluire aí conseguiu alguma coisa?
[b]quer ganhar um seguidor?
me segue, que eu te sigo!
http://diariodagarotadevariasfaces.blogspot.com/
Eu acredito que a radio vem sendo deixada de lado já faz um tempo. E isso ficou mais evidente com o advento da internet. Muitos artistas que outrora tinham que seguir normas contratuais das gravadoras estão lançando discos independentes. Expondo sua arte como lhe é conveniente. Então vivemos uma época artisticamente positiva.
ResponderExcluirAbraço
Belo Blog
ResponderExcluirSucesso
Retribuindo a Visita
www.baixarelando.blogspot.com
Parabens pelo blog meu caro. Continue sempre procurando mais e mais sobre musica. Sucesso e tudo de bom.
ResponderExcluirSebastião, realmente a música independente é uma realidade e representa, de certa forma, a quebra com esse sistema. Infelizmente a internet ainda não é acessível a todos, a grande maioria da população brasileira ainda é refém da programação radiofônica e recebe apenas o que é passado pelo crivo da indústria.
ResponderExcluirAlém disso, muitas vezes os própros artistas independentes, para concorrer com as grandes gravadoras, submetem seus trabalhos a um padrão determinado para que o produto seja comercialmente aceito...
Aos demais, muito obrigado pelos comentários e participação!
Klaus, parabéns!!! Pra começar, é muito difícil ver um homem falar de Hanson sem preconceitos, sobretudo no Brasil. Depois, SETB é um documentário maravilhoso... e se pensarmos que as pessoas que tomaram a acertadíssima decisão de sair da grande indústria e voltar à cena independente eram jovens de 17,19 e 22 (Zac, Tay e Ike, respectivamente) o documentário ganha ainda mais força!!!
ResponderExcluirAbraços
Sou fã do Hanson há 12 anos e estava novamente assistindo o documentário qnd vi seu comentário no youtube. Concordo com a Cidy, ver um homem falando de Hanson sem preconceito no Brasil é raríssimo, fiquei feliz com sua atitudes. A luta deles não foi fácil, ser uma banda independente tbm não é fácil mas não deve desistir. As pessoas tem preconceito de ouvir o som dos caras mas adoram qualquer baladinha que cola na mente e dps de um tempo some pra sempre e ngm ouve mais falar do tal cantor, é triste a situação de hj.
ResponderExcluirBos sorte, adorei o blog